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Música escocesa: nem só de gaita de foles vibram nossos tímpanos….

A ideia de escrever este post surgiu na semana passada, depois de assistir um showzinho na escola do meu filho em que os alunos cantaram e dançaram uma seleção de músicas escocesas. Tive várias surpresas nesse show, porque havia músicas que eu conhecia mas que nem fazia ideia que eram “escocesas”, como por exemplo esta:

E esta:

E esta:

Mas tenho que admitir que, em termos de música, eu dei uma estacionada considerável no tempo. Minhas playlists são, na maioria, como um salão de festas do século XIX, cheirando a naftalina, com tipos como Édith Piaf, Vicente Celestino, Elvis e Frank Sinatra exibindo suas modernices e se sentindo radicais. Então perdoem as “guinoranças” musicais, mas se você é como eu e também não fazia ideia que essas bandas eram escocesas, toca aqui! ✋

Enfim, vamos ao nosso rápido apanhado de músicas escocesas para principiantes. Obviamente não vou conseguir ser enciclopédica neste tema tão amplo, então vou seguindo e deixando o ritmo do post ditar esta dança (ahá! Trocadilhos musicais: temos!).

Natal na Escócia

Queridos leitores e queridas leitoras,

Primeiro, gostaria de me desculpar pela longa ausência. Este último semestre foi bastante puxado e não consegui arranjar tempo para escrever aqui – administração de tempo não é um dos meus fortes. Mas, como “tempo a gente não arranja, a gente cria”, criei e cá estou! E justo hoje, 21 de dezembro, que acordei na escuridão do dia mais curto do ano. Começou a ficar claro lá fora a partir das 8:30 hs, e esse sol tímido, que vem se escondendo atrás de nuvens na maior parte dos dias, vai começar a se despedir a partir das 3 da tarde. Os dias são mais curtos e mais escuros, e isso causa alterações de humor em muita gente. Compreensível. Eu não me sinto tão afetada assim, mas percebo uma moleza maior, sinto mais sono, e às vezes olho pra esse céu sempre cinza – que aprendi a gostar desde meus tempos em Seattle – e tento lembrar daquela cor azul intensa que ele tinha no verão. Minha mãe, que estava aqui no inverno passado, tinha apenas uma reclamação: “o sol começa a se pôr e vai batendo aquela fome de final de tarde, mas aí a gente olha o relógio e ainda são 3:30!” Ela está certa. O chá da tarde começa a parecer tarde demais, parece que esse jogo de luz e escuridão engana até o estômago, e aí haja disciplina pra não se jogar em comidas quentinhas dessa época.

Enfim, foi pra falar justamente desta época que apareci por aqui, pra contar como é o Natal na Escócia.

Canal Di pelo mundo – vlog sobre a vida na Escócia

Eu sou a Edite (Di pra quem quiser) e moro na Escócia. Vim parar aqui, mais precisamente em Aberdeen, adivinhem o porquê? (o que será que faria alguém deixar o clima tropical do Brasil pra “se enfiar” no frio e, pior, no vento deste lugar?) – só o amor mesmo né?

Pois é, por causa de um amor, deixei minha terrinha aos 23 anos e me mudei pra cá em 2014: um Reino Unido onde os homens usam saias, cheio de castelos, princesas, rainha e cheirinho de conto de fadas – é assim que me sinto até hoje: vivendo um conto de fadas. E é no Di Pelo Mundo que eu mostro um pouquinho deste “mundo mágico” que é a Escócia (e outros lugares também “around the world”).

Entre viagens e visitas a castelos eu te convido a vir me acompanhar no meu canal. Pode começar clicando no vídeo a seguir e vir conferir um pouco da culinária escocesa, que é um tantinho curiosa quanto exótica. 

Dunnottar Castle

Não faz muito, a Silvia contou um pouco sobre o Dunnottar no post sobre os castelos de Aberdeenshire .

Ele estava no topo da minha lista de castelos para visitar (que é bem “comedida” e inclui cerca de apenas 90% dos castelos da Escócia) já há algum tempo e, agora que fui, ele passou a ocupar o topo da minha lista de castelos favoritos.

O Dunnottar é impressionante! O local, as ruínas, a natureza, o astral de todo o conjunto causam uma sensação mista de estar em um filme e estar no passado. Dá vontade de passar o dia todo por ali, andando pelos penhascos, pelas praias, explorando cada canto. O lugar é incrível mesmo, virei fã! 😍

O acesso requer disposição, pois é por um caminho íngreme de escadas, em uma espécie de ístmo entre os penhascos.

Balvaird Castle

O Balvaird Castle não está no roteiro turístico de ninguém e nem é tão conhecido. É um castelo menor, sem grandes histórias incríveis (ao menos que a gente saiba), e fica escondidinho entre Perthshire e Fife. Mas sabe aquela história de “no meio do caminho havia uma pedra”? Então, neste caso, haviam muitas pedras em forma de castelo, e claro que parei pra conferir.

Ele foi construído no século XV, e era a moradia dos Murrays, que eram proprietários (lordes) de todas as terras ao redor. Foi habitado por eles por cerca de 160 anos, e depois trocado por um castelo maior (ah, a riqueza…!).

Caminho que leva até o castelo.

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