Diz a lenda que, em 1123, o rei da Escócia, Alexander I, surgiu em uma praia da ilha de Inchcolme, como náufrago, após seu navio ter afundado ali perto. Ele se abrigou em uma choupana de um eremita, e a experiência que teve, como sobrevivente, fez com que criasse uma forte conexão com o local.
Seu sonho era estabelecer um monastério na ilha, mas Alexander morreu antes de realizá-lo. O novo rei, David I, deu continuidade ao sonho do irmão e, em 1140, convidou cânones Agostinianos a estabelecerem um priorado no local, que mais tarde ganhou status de abadia.
Abandonada após a Reforma religiosa, em 1560, a Abadia de Inchcolme é o complexo de estruturas monásticas mais bem preservado da Escócia. A ilha é aberta para visitação entre os meses de abril e outubro, e chega-se de barco. É bastante popular para casamentos também.
Uma escritura medieval, em uma pedra na entrada, diz: “Stet domus haec donec fluctus formica marinos ebibat, et totum testudo perambulet orbem” “Que esta casa se mantenha em pé até que uma formiga escoe o mar corrente, e uma tartaruga caminhe ao redor do mundo”. … (Não sei vocês, mas eu esperava dizeres mais inspirados… Enfim, sendo em latim, fica tudo parecendo muito sábio!)
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