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Custo de Vida na Escócia

O tema desta semana, no projeto #nossoolharcompartilhado é: “Custo de vida.”

Eu confesso que não curto muito falar sobre isso porque cada um tem um estilo de gastos diferente. Além disso, preços não são padronizados e variam conforme a região. Mas vou listar alguns dados que vão ajudar a dar uma boa noção:

💷 A moeda da Escócia é a mesma do resto do Reino Unido: libra esterlina. Só o desenho das notas é que é diferente, como vocês podem ver na foto, mas qualquer nota de libra é aceita de forma igual por todo o território britânico. Hoje, 1 libra está custando R$ 7,40. 😱

👛 O salário mínimo no Reino Unido é de £8,72 por hora (varia um pouco conforme a idade). Ou seja, se a pessoa trabalhar 37.5 horas por semana (a média daqui), consegue ganhar £1.308 por mês.

Preços médios na capital, Edimburgo:

🏘️ Aluguel de apto de 1 quarto, no centro da cidade: £818
Aluguel de apto de 1 quarto, fora do centro: £640
(Contas como energia, taxas da cidade, etcs, costumam acrescentar entre £150 e £200 a este valor.)

🍛🍛Refeição para 2 pessoas, em restaurante médio: de £40 a £60 

🚌 Passe mensal de ônibus: £56

🛒 No mercado: 1 litro de leite: £0,85; 1 kg de banana: £1,18; 1 pacote de pão fatiado: £1; 1 kg de arroz: £1,05; 1 kg de bife (carne vermelha): £8,09; meio litro de cerveja local: £1,72.

Mulheres na Escócia

O tema da semana, no #nossoolharcompartilhado é: “Como é ser mulher em cada país.”

A Escócia tem uma reputação merecida de ser um lugar de mulheres fortes e independentes (vide a destemida Merida, do filme da Disney). E, realmente, a história está cheia de mulheres corajosas e pioneiras, que abriram caminhos para as que vieram depois. 

A sociedade é, de forma geral, bem menos machista que em países da América Latina. Não se escuta tantas piadinhas de mal-gosto, que denigrem as mulheres, e existe uma igualdade maior nas divisões de tarefas domesticas, como cuidados com a casa e os filhos. Apesar de isso ainda recair mais sobre ombros femininos, é mais comum por aqui ver homens que limpam a casa, fazem o jantar ou cuidam em tempo integral dos filhos, enquanto a mulher trabalha, e ninguém acha isso estranho ou reprovável (o que de fato não é, mas no Brasil ainda é raro acontecer). 

O golpe do namorado escocês

Atenção para o GOLPE DO NAMORADO ESCOCÊS!!! 

Este golpe é um derivado do golpe do namorado estrangeiro, que segue vitimando muita gente, principalmente mulheres, apesar de já ser tão batido. Fiquem ligadas e atentas aos sinais de que seu relacionamento online pode ser um golpe. 

Já fiquei sabendo de várias histórias de mulheres que estavam conversando, por redes sociais, com supostos escoceses que não eram quem diziam ser e, na maioria das vezes, não eram nem escoceses.

Esses golpes geralmente seguem um roteiro bastante previsível que, com as devidas particularidades, é mais ou menos assim: 

Lives Outlander – Papo de Escócia

Como forma de dar uma animada neste ano maluco que trancou boa parte de nós dentro de casa, eu e a Talita resolvemos fazer “lives” todos os sábados, lá no perfil do Instagram @vidanaescocia (nos siga por lá! 😉).

Fizemos duas lives sobre Outlander que renderam boas risadas e algumas teorias malucas!

Elas estão no IGTV mas também coloquei no canal do youtube, que é sempre mais esquecido, hehehe, mas para o qual pretendo começar a dar a devida atenção (então, por favor, se inscrevam se gostarem!).

Seguem, abaixo, as partes 1 e 2 da Live Outlander:

Por que eu vim para a Escócia – Parte 1: por que saí do Brasil?

Uma das perguntas que mais me fazem, no blog, na página, e nas redes sociais, é “por que você foi para a Escócia?” E eu vou confessar, agora, que pouquíssimas pessoas sabem o real motivo. Eu passei muito tempo dando respostas e explicações bem genéricas e variadas, que iam desde “eu quis fugir do calor” a “cansei da bagunça do Brasil”, passando por “aquela tomada de 3 pinos foi a gota d’água!”. Mas, embora essas coisas todas que sempre menciono tenham pesado, a verdade envolve um história mais comprida. 

Eu sempre tive “um pé fora”. Sempre gostei da ideia de morar fora, e já havia morado nos Estados Unidos, duas vezes, e na Inglaterra. Eu também gosto de incluir o deserto peruano nesta lista, embora tenham sido só 3 meses, mas sinto tanto orgulho dessa aventura que quero que a mencionem na minha lápide! Enquanto isso, eu vou mencionando sempre que posso. “Tudo bem, Anelise?”, “Tudo! Eu já te contei que passei 3 meses no deserto peruano?”,  “Já….” – a pessoa revira os olhos – “umas 524 vezes…”. “Mas eu já te contei aquela parte em que quase morri de insolação?”. A pessoa finge que atende o celular e sai caminhando…. 

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