A construção mais antiga de Edimburgo está dentro do castelo: a Capela de St Margaret, erigida em 1130, pelo rei David I, em homenagem à sua mãe, que morreu em 1093.
Margaret era conhecida por sua devoção religiosa. Ela fundou várias igrejas e monastérios, instituiu o sábado como dia santo de descanso, na Escócia, e aproximou os costumes católicos daqui aos de Roma.
Também estabeleceu uma balsa no estuário do Forth, conectando a região de Edimburgo à do Reino de Fife, para onde muitos peregrinos iam, com destino à St Andrews. No lugar da balsa, existem hoje 3 pontes (uma delas se chama “Queensferry Crossing”), e as cidades que ficam nas pontas se chamam “South Queensferry” e “North Queensferry”.
Margaret morreu “de tristeza”, ao saber que seu marido e seu filho mais velho haviam morrido na Inglaterra, em uma incursão que buscava anexar a região de Northumbria à Escócia. Foi canonizada pelo Papa Inocêncio IV, em 1250.É incrível que essa pequena capela (de cerca de 3m por 5m) tenha sobrevivido aos séculos de história conturbada e destrutiva do Castelo, ou que não tenha sido destruída na Reforma (mas entrou em desuso e virou depósito). Em 1853, foi restaurada, e voltou a ser uma capela. Os vitrais são de 1922, e retratam St Margaret, St Andrews, St Columba e William Wallace.
Curiosidade: está disponível para a realização de casamentos.
Daiane
Num lugar desses dá até vontade de casar! rsrs