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Remembrance Sunday – lembrando para não repetir

Eu sempre me impressiono, quando vejo um desses memoriais de guerra locais, com a quantidade de nomes listados.

Vilarejos que são muitos pequenos hoje, e deviam ser ainda menores naquela época, perderam dezenas de homens para as Guerras.

Mulheres na Escócia

O tema da semana, no #nossoolharcompartilhado é: “Como é ser mulher em cada país.”

A Escócia tem uma reputação merecida de ser um lugar de mulheres fortes e independentes (vide a destemida Merida, do filme da Disney). E, realmente, a história está cheia de mulheres corajosas e pioneiras, que abriram caminhos para as que vieram depois. 

A sociedade é, de forma geral, bem menos machista que em países da América Latina. Não se escuta tantas piadinhas de mal-gosto, que denigrem as mulheres, e existe uma igualdade maior nas divisões de tarefas domesticas, como cuidados com a casa e os filhos. Apesar de isso ainda recair mais sobre ombros femininos, é mais comum por aqui ver homens que limpam a casa, fazem o jantar ou cuidam em tempo integral dos filhos, enquanto a mulher trabalha, e ninguém acha isso estranho ou reprovável (o que de fato não é, mas no Brasil ainda é raro acontecer). 

Caça às Bruxas na Escócia

Algumas semanas atrás, eu fiz uma live, lá no instagram @vidanaescocia, falando um pouco deste assunto, que é bastante extenso, complexo, e me interessa bastante.

Todo mundo conhece o caso de Salem, nos Estados Unidos. Existem muitos livros, peças de teatro e filmes que recontam a história e trazem à tona a injustiça que as vítimas acusadas de bruxaria sofreram. Mas sabem quantas pessoas foram executadas em Salem? Vinte. 

Na Escócia, de acordo com dados recentes do governo, aproximadamente 3500 pessoas, na imensa maioria mulheres, foram executadas como bruxas na Escócia entre 1560 e 1727.

Por que eu vim para a Escócia – Parte 1: por que saí do Brasil?

Uma das perguntas que mais me fazem, no blog, na página, e nas redes sociais, é “por que você foi para a Escócia?” E eu vou confessar, agora, que pouquíssimas pessoas sabem o real motivo. Eu passei muito tempo dando respostas e explicações bem genéricas e variadas, que iam desde “eu quis fugir do calor” a “cansei da bagunça do Brasil”, passando por “aquela tomada de 3 pinos foi a gota d’água!”. Mas, embora essas coisas todas que sempre menciono tenham pesado, a verdade envolve um história mais comprida. 

Eu sempre tive “um pé fora”. Sempre gostei da ideia de morar fora, e já havia morado nos Estados Unidos, duas vezes, e na Inglaterra. Eu também gosto de incluir o deserto peruano nesta lista, embora tenham sido só 3 meses, mas sinto tanto orgulho dessa aventura que quero que a mencionem na minha lápide! Enquanto isso, eu vou mencionando sempre que posso. “Tudo bem, Anelise?”, “Tudo! Eu já te contei que passei 3 meses no deserto peruano?”,  “Já….” – a pessoa revira os olhos – “umas 524 vezes…”. “Mas eu já te contei aquela parte em que quase morri de insolação?”. A pessoa finge que atende o celular e sai caminhando…. 

Patriotismo expatriado

Amanhã é dia de St Andrews, uma data em que tradicionalmente se celebra vários aspectos da cultura escocesa. Em função disso, ontem à noite, os escoteiros jogaram golfe, comeram quitutes escoceses e praticaram cantar o hino informal da Escócia “Flower of Scotland”.

Então, esta manhã, o Pedro ainda estava no clima nacionalista escocês, cantando o hino, bem contente. Peguei o celular pra colocar o vídeo e ele poder conferir se a letra estava toda certa:

Cantamos juntos algumas vezes, e aí resolvi tocar o hino do Brasil pra ele. Contei que, quando era criança, muitas vezes cantava o hino na escola, antes das aulas, com a mão no peito, olhando pra bandeira e toda aquela coisa. Ele achou graça. Eu lembro de nem dar bola.

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