O Palácio de Linlithgow, hoje em ruínas, foi por muito tempo uma das residências reais da Escócia, a meio caminho entre os castelos de Edimburgo e de Stirling.
Era no sossego dele, longe dos burburinhos da corte, e à beira de um lago, que muitas rainhas escolhiam ter seus filhos. A famosa Mary, Queen of Scots, nasceu nesse palácio, e o pai dela também.
A estrutura atual, em ruínas, é do século XIV, e foi abandonada no século XVII. Mas existia outro castelo no mesmo lugar, de madeira, desde o século XII.
É daqueles bem típicos dos livros: de pedra, no alto de uma colina, com um fosso ao redor… e com fantasmas.
Preciso abrir uma exceção neste blog, que é – como mesmo os menos atentos podem perceber – sobre a Escócia, para incluir uma história da vizinha Inglaterra. Mas achei que Mother Shipton merecia um post completo.
Recentemente, fizemos uma pequena viagem para a região de Yorkshire, na Inglaterra, e foi cheia de felizes surpresas (quem me acompanha lá no instagram @vidanaescocia viu bem) que foram de templos druidas a vikings, passando por poções mágicas e bruxarias. Acrescentando a este último assunto, está a Mother Shipton’s Cave, a atração turística mais antiga da Inglaterra, que recebe turistas desde 1630!!
Localizada na pequena cidade de Knaresborough – que, aliás, é uma graça!, esse lugar está cheio de coisas “mágicas” e histórias interessantes.
A única coisa que se sabe deles é que são do século XIII. Não se sabe de quem são ou o que as inscrições significam, embora algumas pessoas gostem de inventar histórias de cavaleiros e cruzadas.