Fotos de outubro, de quando pedalamos até e ao redor de todo o Loch an Eilein (O Lago da Ilha), que fica em meio à floresta de Rothiermurchus. Existem poucas informações sobre esse castelo da ilha, mas acredita-se que seja do século XIV, e foi abandonado no século XVIII. Fontes antigas falam de um caminho de pedras, em zigue-zague, por baixo da água, até a ilha, mas isso nunca foi encontrado.
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Se tem uma coisa que, aparentemente, a Escócia tem de sobra, mais até do que ovelhas, é fantasmas! Dizem que esse é um dos países mais mal-assombrados do mundo, e as paisagens de castelos e ruínas, aliadas ao clima predominantemente cinzento e sombrio fornecem um cenário perfeito para histórias sobrenaturais – que, aliás, são muito bem exploradas turisticamente, vide a quantidade de “tours-fantasma” em Edimburgo. E não é difícil acreditar que seja mesmo, principalmente quando se tem conhecimento de um passado cheio de sangue e violência como o daqui.
Mas nada como uma assombraçãozinha básica na vida de uma pessoa para dissipar dúvidas e dar aquela emoção! Se você é do tipo que acredita desacreditando e que gostaria de ter uma experiência sobrenatural daquelas que fazem a gente correr e deixar até o filho pra trás, vai ter mais chances de viver essa história se hospedando em um lugar ectoplasmicamente agitado.
Então, anotem aí minhas dicas de hospedagens assombradas na Escócia. Não planejem dormir muito e, se forem em alguma, me contem depois – e mandem fotos das aparições também, por favor!
O Palácio de Linlithgow, hoje em ruínas, foi por muito tempo uma das residências reais da Escócia, a meio caminho entre os castelos de Edimburgo e de Stirling.
Era no sossego dele, longe dos burburinhos da corte, e à beira de um lago, que muitas rainhas escolhiam ter seus filhos. A famosa Mary, Queen of Scots, nasceu nesse palácio, e o pai dela também.
Dica pra quem mora perto e tem crianças: Auchingarrich Wildlife Park.
É tipo uma fazenda com três parquinhos, animais, crazy-golf, etc. Dá pra passar um tempão: subir e circundar a colina pra ver as renas, tomar café com vista pras montanhas enquanto a criançada curte a tirolesa de um dos parquinhos, bater um papo com as ovelhas, passear pelo laguinho… e ainda tem um menir ali no meio, assim do nada, só pra fazer a alegria da apaixonada por arqueologia aqui (merece um post só dele, que vem a seguir ).
Diz a lenda que, em 1123, o rei da Escócia, Alexander I, surgiu em uma praia da ilha de Inchcolme, como náufrago, após seu navio ter afundado ali perto. Ele se abrigou em uma choupana de um eremita, e a experiência que teve, como sobrevivente, fez com que criasse uma forte conexão com o local.