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Saúde na Escócia: Como enfrentamos alguns problemas de saúde em Aberdeen

Uma das minhas maiores preocupações, que me gerava muita angústia ao mudarmos de país, era de como seríamos atendidos em caso de problemas de saúde. Essa questão se multiplicou por mil com uma criança de 1 ano de idade. Meu marido acha que eu exagero, penso sempre no pior. Concordo em parte, pois é verdade que como já presenciei muita coisa, casos muito graves, situações dramáticas e complexas, além de ter estudado, de uma maneira geral, doenças e suas complicações… sim, eu vejo o lado pior. Discordo do fato de achar que não se deve pensar nisso. O fato é que adoecemos, e algumas vezes de forma inevitável. Sofremos acidentes. Nosso corpo, em algum momento, padece. E nesse contexto de doença, o ser humano se enfraquece, se apequena, se fragiliza. Precisamos de ajuda. Nem sempre bolsa de água quente, chá e repouso resolvem. E não conhecer como essa ajuda a acontece pode ser desesperador.

Por exemplo,

Pelos caminhos dos castelos em Aberdeenshire

Aqueles que já leram posts meus anteriores, sabem que moro em Aberdeen, na costa Noroeste da Escócia, junto ao mar do Norte. Ela é uma cidade portuária e é a maior de uma região chamada Aberdeenshire. Essa região é conhecida por ter a maior concentração de castelos por acre no Reino Unido. Antes de vir para cá, não tinha a menor ideia dessa particularidade. Fiquei mais entusiasmada ainda quando descobri que a maioria deles fica realmente muito perto de Aberdeen e que são ótimos programas para passar um dia fora. A seguir vou falar um pouquinho de cada um dos que eu visitei:

1- Slains Castle

Essas ruínas ficam no alto de um penhasco à beira do mar. Para chegar lá, tem um estacionamento sinalizado na localidade de Crudan Bay e outro na rodovia. A visita ao local é gratuita. O cenário é lindo e dizem que inspirou Bran Stocker a escrever Drácula.

Boas razões para visitar a Catedral de Aberdeen

1. Fica no coração da cidade

Após chegarmos em Aberdeen, passaram-se duas semanas para eu me recuperar do choque inicial e para que o tempo ficasse firme o suficiente para eu criar coragem para ir caminhando até o centro da cidade. Um dia frio, mas bastante ensolarado, dia 25 de dezembro de 2015. O nosso destino era caminhar pela Union Street, a grande avenida da cidade. Ao entrarmos nela, logo nos deparamos com um enorme pórtico de granito, com árvores muito altas, que naquela época de inverno, encontravam-se desnudas. Ao fundo, a catedral (aqui chamada The Mither Kirk ou The Mother Church) da cidade, a Kirk of Saint Nicholas, com as típicas torres pontiagudas de estilo gótico. O jardim, que as pessoas ocupam como praça, era algo peculiar: um cemitério!

Foto: Silvia Garofallo

Dez observações despretensiosas sobre moda e beleza em Aberdeen

Não que eu seja do tipo super ligada em moda e tendências, pelo contrário, me dei conta que desligar um pouco dos apelos estéticos pode ser libertador… e essa foi uma, das muitas, experiências aqui na Escócia.

1- Roupas adequadas

Primeiramente me dei conta, obviamente, que minhas roupas de inverno gaúchas não enfrentavam o vento escocês. Sentia tanto frio, que eu procurava roupas olhando o seu avesso: “Tem pelinho? Fleece? Pena de ganso? Esquenta de verdade?” … mas devo confessar que com as minhas primeiras peças não cheguei ao resultado esperado de não sofrer com aquele ar gelando os ossos… foram muitas toucas, luvas, meias, pantufas, em aquisições desesperadas e não satisfatórias.
Pouco a pouco fui abandonando a elegância e buscando conforto. Devo confessar que fui um pouco além do que deveria…. mas agora saio bem alegre pelas ruas de Aberdeen. Investi num casaco bem quente, à prova de água e vento, coloco minha touca de lã forrada que cobre as orelhas, uma manta tipo gola de lã com pelinho dentro, luvas de couro, calça de lã e botas… ufaaa…

2- Acessórios

Aterrisando em Aberdeen

Então, cá chegamos… As imagens de satélite já haviam me chamado a atenção enquanto procurávamos a melhor localização para nosso novo lar. Quadradinhos cinzas simétricos, dispostos em diferentes formas geométricas.

Sempre gostei de morar no centro da cidade, com todas conveniências a uma distância razoável para curtas caminhadas. Entretanto, precisávamos que fosse próximo da universidade, já que Aberdeen não possui sistema de metrô e as passagens de ônibus são caras.

Então, após extensa pesquisa, o Daniel encontrou um flat na simpática Jamaica Street, que além de ser vinte minutos a pé do Departamento de Geologia, também ficava próximo a um grande supermercado e quinze minutos do centro. Então nos fixamos numa área chamada Old Aberdeen, onde

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