Categoria: Humor

Círculos de Pedras e viagens no tempo

Preciso começar este post informando – para quem ainda não sabe – que Craigh na Dun não existe! Foi um lugar inventado pela autora de Outlander. O círculo de pedras foi construído em isopor para as filmagens, em uma colina de Kinloch Rannoch, em Perthshire (e não em Inverness).

Aliás, se Craigh na Dun existisse mesmo, eu não estaria aqui escrevendo. A julgar pelo sucesso da série e pela quantidade de mulheres loucas para viajar no tempo e encontrar um highlander sósia do Jamie (já aviso que dentes perfeitos serão improváveis), eu estaria agora com uma banquinha montada lá, distribuindo senhas de acesso à pedra principal e fazendo fortuna vendendo antibióticos para as viajantes. Porque é sempre uma má ideia ir para o passado sem uns remedinhos modernos no bolso…

Que língua se fala na Escócia?

Uma pesquisa rápida vai mostrar que se fala inglês, como em todo o Reino Unido, mas também gaélico escocês em algumas regiões (e em todas as placas) e o escocês, que é um dialeto que parece uma mistura de inglês com alguma língua nórdica. Mas, sejamos práticos: aqui se fala inglês.

O problema é que, muitas vezes, o inglês da Escócia soa tão diferente, que quase parece outra língua.

Comercial sobre o Brasil

Os escoceses têm uma imagem muito positiva do Brasil, que veem como um país alegre e de lugares lindos.

Já falei um pouco disso nesse post aqui.
Eles também adorariam ter o nosso talento para o futebol. O comercial abaixo fez sucesso por aqui, e traz uma solução para ganharem a Copa de 2034:

Por que o unicórnio é o animal nacional da Escócia?

Eu já contei por aqui que o animal nacional da Escócia é o unicórnio.

unicornio

Eu acho isso lindo, porque é mais um item do imaginário mágico deste país, como o monstro do Lago Ness, os Círculos de Pedra, os festivais pagãos, e as centenas de lendas e histórias cheias de mistérios e magia que existem por aqui.

Brasil x Portugal: experimento social-antropológico do imaginário escocês.

Eu tenho dupla nacionalidade: brasileira e portuguesa.

Eu também perdi passei quatro anos da minha vida fazendo uma faculdade de Antropologia/Sociologia que nunca me ensinou a ganhar dinheiro (não, fazer miçangas não conta, porque é uma atividade de expressão artístico-filosófica não-capitalista). Mas aprendi a fazer pesquisa de campo. Em um semestre. Todos os outros semestres foram perdidos dedicados a outros estudos complementares complexos.

E eu tenho usado essas espetaculares habilidades científicas sempre que posso, na vida, na Escócia, e na vida na Escócia.

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