Entre as coisas que faço por amor a pedras antigas, atravessar um campo de repolhos é das mais fichinhas.
No meio dele, está uma estrutura subterrânea do século I, que foi encontrada, por acaso, nos anos 40, e excavada por dois anos.
Entre as coisas que faço por amor a pedras antigas, atravessar um campo de repolhos é das mais fichinhas.
No meio dele, está uma estrutura subterrânea do século I, que foi encontrada, por acaso, nos anos 40, e excavada por dois anos.
Casas assim, construídas em lagos e rios, eram muito comuns na Escócia e na Irlanda durante a Idade do Ferro (de +- 700 a.C a +- 500 d.C.).
Eram uma forma tanto de se proteger de predadores (naquela época, existiam lobos e ursos por aqui) quanto de liberar espaço de terra para cultivo de alimentos e pastagem de animais.
Um projeto de arqueologia experimental recriou uma dessas casas, conhecidas como “crannogs” e outros artefatos da época, dando origem ao “Scottish Crannog Centre” que é esse lugar incrível que permite vislumbrar um pouco da vida local na Idade do Ferro.
Estivemos duas vezes em Kenmore, só na última semana. Esse pequeno vilarejo em Perthshire é um destino popular de férias e feriados, tanto pelo clima de sossego das casinhas brancas no vale, quanto pelas atividades que o lago proporciona.
O Pedro é fã desse lugar e costuma querer ficar sempre na prainha do lago.
Preciso abrir uma exceção neste blog, que é – como mesmo os menos atentos podem perceber – sobre a Escócia, para incluir uma história da vizinha Inglaterra. Mas achei que Mother Shipton merecia um post completo.
Recentemente, fizemos uma pequena viagem para a região de Yorkshire, na Inglaterra, e foi cheia de felizes surpresas (quem me acompanha lá no instagram @vidanaescocia viu bem) que foram de templos druidas a vikings, passando por poções mágicas e bruxarias. Acrescentando a este último assunto, está a Mother Shipton’s Cave, a atração turística mais antiga da Inglaterra, que recebe turistas desde 1630!!
Localizada na pequena cidade de Knaresborough – que, aliás, é uma graça!, esse lugar está cheio de coisas “mágicas” e histórias interessantes.
Dizem que Merlin era escocês.
Sim, aquele Merlin, do Rei Arthur.
Dizem também que, pouco antes de sua morte, ele foi convertido ao Cristianismo, e batizado por ninguém menos que St Mungo, em uma pequena igreja do sul da Escócia. Este vitral da foto mostra essa imagem. “Kentigern” é outro nome de St Mungo, e “Myrddin” é outro nome de Merlin.
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