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Lilias Adie, uma “bruxa” escocesa.

Lilias Adie foi uma senhora vítima da caça às bruxas aqui na Escócia. Neste vídeo, eu contei um pouco da história dela:

As acusações contra Lilias surgiram quando algumas mulheres do vilarejo em que ela morava ficaram doentes ao mesmo tempo. Uma delas acusou Lilias, que foi imediatamente levada à presença do reverendo local, para confessar o seu crime. Apesar de ela ter alegado inocência, foi presa e interrogada todos os dias até, finalmente, “confessar”. 

Eu expliquei na live sobre bruxaria na Escócia (vou postar o vídeo aqui, no blog, depois), que os escoceses se consideravam benevolentes e portanto a tortura por meio de dor física não era tão utilizada, mas eles torturavam de outras formas, e uma das mais comuns era deixar a suposta “bruxa” sem dormir por dias, o que certamente causava alucinações que deixavam as confissões muito mais coloridas. 

O misterioso monumento de Nairn

Em um dia de 1859, os moradores de Nairn acordaram e perceberam algo novo na paisagem, perto da praia. Este monumento simplesmente apareceu, do nada. Ninguém reivindicou sua posse ou autoria e ninguém testemunhou sua construção.

Scone Palace

Como o verão, este ano, caiu em uma sexta-feira 😆, resolvemos dar um rolê por Perthshire, pra fugir das praias lotadas de um dia de 25-26 graus. Parece estranho querer fugir da praia justamente em um dos melhores dias do ano para se ir à praia, mas se vocês, como eu, moram na praia, sabem que é bem nestes dias cheios que a gente prefere nem ir. Privadas de sol e calor pela maior parte do ano, as pessoas vão à loucura quando os termômetros ultrapassam os 20 graus e o sol dá o ar de sua graça. E não pensem, queridos leitores, que a curtição aqui é digna de um país desenvolvido. A praia fica tão imunda quanto lotada (e a regra de distanciamento social é completamente ignorada), fazendo com que os moradores locais tenham que sair para limpar o lixo, no dia seguinte. Garrafas de cerveja, vinho, champanhe, do que for, jogadas pelo chão, pacotinhos de salgadinhos sendo levados pelo mar e, ao fim da tarde, levas e mais levas de jovens voltando da praia, alguns caindo pelas ruas gritando, fazendo cena e achando que arrasam. Porque todos os lugares possuem o seu lado “B” (de “bad”, nesse caso), e a Escócia não é a exceção.

Mas tudo estava lindo e civilizado nos jardins deste castelo que tem nome de pãozinho.

Scone, o pão. Tradicionalmente comido com creme e geleia, durante o chá da tarde, pontualmente, enquanto se comenta as últimas fofocas da família real.

O mistério da ruína da floresta…

Era uma linda manhã fresca de verão, quando eu e minha parceira de lives e aventuras (a jovem e destemida Talita, do blog Talitando pelo Mundo) encontramos algo estranho na floresta, e registramos o mistério em um vídeo muito profissional e cientificamente embasado:

Braemar e o Castelo Kindrochit

Braemar é um dos meus vilarejos favoritos aqui na Escócia (minha lista é grande, mas este ocupa um lugar especial). Fica em Aberdeenshire, no coração do Parque Nacional de Cairngorms, e perto do Royal Deeside, onde fica o Castelo de Balmoral, da família real.

Por estar perto, os Highland Games de Braemar costumam ser sempre frequentados por membros da família real, e não é incomum que a Rainha Elizabeth II participe da abertura dos jogos. Várias lojinhas e mercados locais também fornecem produtos para o castelo. Não é novidade para ninguém que tia Liz adora o Balmoral e toda esta região. Mesmo agora, velhinha, ela faz longas caminhadas pela região, que é cercada de montanhas, florestas de pinheiros e vales cheios de vida silvestre.

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