Williamina Fleming, uma escocesa nascida em Dundee em 1857, não estava exatamente em bons lençóis quando o marido a abandonou. Com um filho pequeno, e morando em Boston, nos Estados Unidos, para onde o casal havia se mudado anos antes, as chances de ela conseguir um bom emprego eram muito pequenas. Longe da família e do próprio país e – pior ainda, para aquela época – sendo uma mulher (e abandonada, ainda por cima), tudo indicava que a vida, a partir de então, seria uma grande batalha pela sobrevivência, sem quaisquer perspectivas de sonhos ou grandes conquistas.
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A maioria das pessoas que vem para a Escócia a passeio acaba se deparando com o famoso haggis, o quitute nacional. Às vezes, ele aparece disfarçado, no saudável café da manhã escocês:
Ou acompanhando o purê de batata:
Ou inteiro, em toda a sua glória e sua beleza fora dos padrões culinários:
Se você um dia passar pelas margens do Loch Shin, na região de Lairg, na Escócia, e avistar esta minúscula casinha em uma ilha igualmente minúscula, provavelmente vai ficar se perguntando o que cargas d’água ela faz ali e, mais ainda, quem cargas d’água mora ali (nem sei se ainda se usa a expressão “cargas d’água”… talvez eu esteja sendo muito velha na escrita, mas achei apropriada, com tanta água ao redor… e a casa certamente exigiu o transporte de uma carga, pela água, então… ok, parei, voltemos à casa).
Diz a lenda que a casa foi construída por um sujeito chamado Jock Broon, em 1824. Jock teria ganhado este pequeno pedaço de terra (com, por acaso, um lago ao redor) de um lorde local, por tê-lo ensinado a destilar whisky. Feliz por finalmente possuir um bocado de chão para chamar de seu, e querendo reforçar seu novo status de “insulofundiário” (inventei a palavra), ele resolveu construir uma casa no local, mas morreu logo em seguida, ao dar um tiro no próprio pé enquanto caçava. Ironia do destino: passou a vida inteira querendo uma casa própria e, quando consegue, pá! o tiro no pé.
Ao menos, esta é a história que está escrita em placas na cidade, fazendo com que turistas inocentes – que não leem este blog – acreditem que tudo isso aconteceu mesmo.
Alugo pequena casa na Escócia, com linda vista, estilo rústico-élfico pós-medieval, eco telhado. Sem mobília e sem aquecimento, mas quem se importa?!
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Eles parecem saídos de um filme de terror mas, se você vivesse na Escócia do século XVII, e tivesse sido acometido pela Peste, ia querer que um desses entrasse na sua casa. Os “Médicos da Peste” eram a última esperança de quem já havia sido contaminado. A má notícia é que eles raramente conseguiam curar seus pacientes.