Categoria: Curiosidades Page 12 of 18

Música escocesa: nem só de gaita de foles vibram nossos tímpanos….

A ideia de escrever este post surgiu na semana passada, depois de assistir um showzinho na escola do meu filho em que os alunos cantaram e dançaram uma seleção de músicas escocesas. Tive várias surpresas nesse show, porque havia músicas que eu conhecia mas que nem fazia ideia que eram “escocesas”, como por exemplo esta:

E esta:

E esta:

Mas tenho que admitir que, em termos de música, eu dei uma estacionada considerável no tempo. Minhas playlists são, na maioria, como um salão de festas do século XIX, cheirando a naftalina, com tipos como Édith Piaf, Vicente Celestino, Elvis e Frank Sinatra exibindo suas modernices e se sentindo radicais. Então perdoem as “guinoranças” musicais, mas se você é como eu e também não fazia ideia que essas bandas eram escocesas, toca aqui! ✋

Enfim, vamos ao nosso rápido apanhado de músicas escocesas para principiantes. Obviamente não vou conseguir ser enciclopédica neste tema tão amplo, então vou seguindo e deixando o ritmo do post ditar esta dança (ahá! Trocadilhos musicais: temos!).

Escoteiros no cemitério

Meu filhote começou ontem a frequentar o grupo de escoteiros do nosso pequeno vilarejo. Todos os amiguinhos estavam lá, e a atividade da noite (porque começa às 6hs, já escuro por aqui) era “stargazing”. Alguns pais estavam junto ajudando, e aproveitei pra ficar também e acompanhar essa primeira experiência dele no grupinho. Fizemos molduras de papelão que serviriam para “moldar” as estrelas certas no céu, e havia também dois telescópios. Os meninos estavam super animados, e assim que tudo ficou pronto e o chefe dos escoteiros explicou a atividade e passou as instruções, eles se juntaram em pares e seguiram alegre e desordenadamente, com lanternas, pela trilha que passa pelo lado da igreja. O destino: um cemitério que ficava logo ali, e onde estava escuro o suficiente para ver estrelas. O chefe mandou apagar as lanternas, para que os olhos se acostumassem à escuridão. Nós ali, , no escuro total, em um cemitério, e eu pensei que talvez isso seria visto como estranho no Brasil. Mas, aqui, estava a coisa mais normal do mundo.

Natal na Escócia

Queridos leitores e queridas leitoras,

Primeiro, gostaria de me desculpar pela longa ausência. Este último semestre foi bastante puxado e não consegui arranjar tempo para escrever aqui – administração de tempo não é um dos meus fortes. Mas, como “tempo a gente não arranja, a gente cria”, criei e cá estou! E justo hoje, 21 de dezembro, que acordei na escuridão do dia mais curto do ano. Começou a ficar claro lá fora a partir das 8:30 hs, e esse sol tímido, que vem se escondendo atrás de nuvens na maior parte dos dias, vai começar a se despedir a partir das 3 da tarde. Os dias são mais curtos e mais escuros, e isso causa alterações de humor em muita gente. Compreensível. Eu não me sinto tão afetada assim, mas percebo uma moleza maior, sinto mais sono, e às vezes olho pra esse céu sempre cinza – que aprendi a gostar desde meus tempos em Seattle – e tento lembrar daquela cor azul intensa que ele tinha no verão. Minha mãe, que estava aqui no inverno passado, tinha apenas uma reclamação: “o sol começa a se pôr e vai batendo aquela fome de final de tarde, mas aí a gente olha o relógio e ainda são 3:30!” Ela está certa. O chá da tarde começa a parecer tarde demais, parece que esse jogo de luz e escuridão engana até o estômago, e aí haja disciplina pra não se jogar em comidas quentinhas dessa época.

Enfim, foi pra falar justamente desta época que apareci por aqui, pra contar como é o Natal na Escócia.

Golpe do emprego na Escócia – Morrison Construction e AILSA Oil & Gas (entre outras)

Este post devia ter sido escrito meses atrás, quando a primeira pessoa me contatou perguntando sobre essa empresa, e contando que havia sido contratada pela internet, que estava super empolgada para vir para a Escócia, mas que antes de fechar o negócio e dar o pulo derradeiro, alguma pulga (abençoada) atrás da orelha fez com que me escrevesse perguntando o que eu achava. Mas só estou escrevendo agora, depois de ter sido contatada pela QUINTA pessoa que me contou a mesma história, do mesmo golpe. Então lamento o atraso neste post de utilidade pública e espero que ele ajude outras possíveis vítimas a ficarem de olhos bem abertos com relação a ofertas muito incríveis de trabalho no exterior. Porque o ditado “quando a esmola é demais, o santo desconfia” é verdadeiro na imensa parte desses casos.

Vamos ao golpe do emprego na Morisson Construction:

Primeiro, essa empresa existe mesmo, é grande e possui sede em vários lugares da Escócia. Mas, obviamente, qualquer um pode usar o nome de uma grande empresa pra aplicar golpes em nome dela.

A pessoa recebe um email apresentando a empresa e informando que estão recrutando e que precisam de pessoas que falem português (perdão pelo texto incompleto na imagem, mas é que recebi em print e veio assim):

The Bicycle Tree

Era uma vez um jovem escocês, de linda tez, que jogava xadrez e … Ok, eu não sei se ele jogava xadrez e nem como era a pele dele. Também não sei o nome dele mas, para fins literários desta história, vamos chamá-lo de John MacBike.

John levava uma vida pacata nos arredores do igualmente pacato vilarejo de Brig O’Turk, que fica dentro do Parque Nacional do Loch Lomond e Trossachs. O que significa que, quando John saía por aí com sua bicicleta, lá no início do século passado, ele provavelmente passava por paisagens assim:

Fonte: The Telegraph

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