Além de “sol e calor”, obviamente. 😅
- Restaurante a quilo;
- Motoboy (aliás, motos são raras de se ver);
- Acostamento (existem espaços de paradas ao longo da rodovia, mas não acostamento);
- Ultrapassagens pelo acostamento (isso dava muita raiva);
- Gatos e cachorros de rua (existem sim bichinhos abandonados, mas são todos recolhidos, não se vê nenhum solto andando pelas ruas);
- Pet shop vendendo gatos e cachorros (aqui é bem regulamentado, só criadores podem vender. Mesmo assim, existe contrabando e imensas maldades com animais, mas não podem ser vendidos em lojas);
- Babás com uniformes (sabe aquelas madames que fazem as babás usarem uniforme branco o tempo todo? Impensável por aqui);
- Estudantes de medicina, odonto, enfermagem, nutrição e etcs desfilando pela rua de jaleco (sabe esses também? Igualmente impensável);
- Centro espírita, terreiro de umbanda, igrejas evangélicas (Church of Scotland de balde, algumas igrejas católicas perdidas aqui e ali, uma e outra Testemunha de Jeová, e um Centro de Cientologia em Edimburgo)
- Carros com porta-malas aberto e som a todo volume em praças, postos de gasolina, praias, etc (Impensável também)
- Vendas de catálogo em casa tipo Avon, Natura, Hinode e afins;
- Síndico de prédio (os prédios aqui não possuem síndico e nem condomínio. A organização é meio anárquica/societal….quando algo precisa de conserto, algum morador toma a frente e organiza uma vaquinha… sem crises, geralmente);
- Reunião de condomínio (vide acima);
- Porteiros em prédios;
- Guardas em casas;
- Vigias nas ruas;
- Muros altos nas casas (a maioria tem muros baixos. Quando possuem muros altos, é por algum motivo específico. Por ex, a casa da JK Rowling, em Edimburgo, tinha um muro verde de mais de 2 m de altura);
- Lotérica (conta se paga por internet banking, e apostas se faz em mercado, postos de gasolinas, lojinhas de esquina);
- Bancas de revista (jornais e revistas se compra nos mercados, postos de gasolina, lojinhas de esquina)
- Boleto bancário (a gente se livra deles aqui, nas não das contas, infelizmente)
- Carnê de parcelamento em lojas, tipo Casas Bahia, Renner, etcs (ou você paga à vista, ou não compra. Exceção para algumas pouquíssimas coisas, quando o parcelamento é então através do banco);
- Parcelar no cartão (não existe comprar parcelado no cartão. Compra-se à vista e, se necessário, paga-se apenas a parcela mínima do cartão todos os meses, o que, na prática, acaba sendo um tipo de parcelamento);
- Guardas armados em portas de bancos (nunca vi; nem detector de metal)
- Policiais armados (Vi apenas uma vez, em Edimburgo, nos dias seguintes a uma ameaça de bomba);
- Cartório (contratos geralmente não exigem reconhecimento de firma, e autenticação de documentos pode ser feita por advogados);
- Panfleteiros (a não ser na Universidade, ou durante o Fringe!);
- Vendedores e malabaristas no semáforo;
- Camelôs e vendedores de rua no geral (só em feirinhas. Nem pensar um cara sentado em um banquinho vendendo óculos de sol relógios e chips de celular);
- Caroneiros (nunca vi ninguém pedindo carona nas estradas);
- Cobrador e catraca em ônibus (o próprio motorista cobra e emite o ticket);
- Salgadinho de festa (ao invés de coxinha e pastelzinho, sanduichinhos de pepino e palitos de cenoura);
- Bater palmas ao cantar “Parabéns”, e depois também, e o “É big, é big…” ou o “Com quem será…” (aqui se canta um “Happy Birthday” baixinho, sem palmas, tranquilinho…. bem diferente daquela coisa ultra animada e sem fim do Brasil – que aliás prefiro!)
- Festas chiques, caríssimas e mega decoradas para bebês de 1 ano (geralmente, é um bolinho em casa, no silêncio do “Parabéns” baixinho – acho até que bebês preferem assim)
- Chás de bebê chiques, caríssimos e mega decorados (aliás, chás de bebê nem são tão populares assim);
- Buzinar para agradecer, ou para cumprimentar (buzina é “alerta”. Quando a gente quer agradecer algum carro que deu passagem, ou cumprimentar alguém, um leve aceno com a mão é suficiente);
- Vendinhas de beira de estrada (sabe o caldo de cana com pastel na BR? Impensável… infelizmente!)
- Senha no banco (os britânicos gostam é de fila mesmo);
- Furar fila (ah, nem tente!)
- Cadeiras e mesas de plástico de marcas de cerveja;
- Postes de luz com fios emaranhados e “gato” (a gigantesca maioria é subterrânea. Não os “gatos”, a luz);
- Frentista (a gente mesma abastece o próprio carro e depois entra na lojinha para pagar o valor. Ou, alternativamente, paga com o cartão na própria bomba);
- Flanelinha (sabe aquele que sinaliza dizendo “aqui, ó tia, pode deixar aqui que tá bem cuidado!” e depois tem que dar um troco pra ele? Não existe aqui);
- Trotes de vestibular (sabe aquele cara descalço, com cara pintada, que fica no semáforo segurando placa de “calouro” e pedindo dinheiro porque é calouro? Aqui, só se a cara fosse pintada de azul, a placa fosse de “Yes!” e o cara fosse um independentista completamente bêbado!)
Mora ou já morou na Escócia e lembrou de mais alguma? Me conta pra que a lista fique mais completa. 😉
Tatiana
Fiquei rindo aqui. A primeira vez que entrei em uma agência bancária aqui dei até uma paradinha ao me dar conta de que já estava dentro da agência depois de simplesmente ter passado pela porta, que fica aberta.
E a falta de moto é algo que me chamou atenção desde a primeira vez em que vim, em 2017.
Anelise
Isso, a porta do banco só fecha se estiver muito frio. Caso contrário, abertíssima mesmo!!
Rafaela costa custodio
Jesus….. to até agora tentando imaginar a vida sem algumas dessas coisas/situações… e apavorada! Outras, imaginando e adorando não ter…. hehehehe