Post do Dia Nacional do Unicórnio!

Quem acompanha o blog há mais tempo, já me viu falar bastante do unicórnio. Arrisquei uma teoria sobre os motivos de o unicórnio ser o animal nacional da Escócia, e tenho uma coleção de fotos de unicórnios que encontro pelas minhas andanças país afora:

Um tempo atrás, participamos de uma “caça a unicórnios”, no sul da Escócia, em que encontramos um unicórnio “de verdade”. Fizemos uma caminhada em grupo por um bosque, onde havia um unicórnio com dois guardiões. Os guardiões nos explicaram tudo sobre os unicórnios, nos falaram que o nome desse era Charlie, e que ele só confiava em crianças (por sorte, eu tinha uma comigo! Rs). As crianças fizeram perguntas, deram graminha pra ele, curtiram bastante, foi um passeio bem “mágico”!

O “guardião” do unicórnio.

Eu e filhote, tocando o chifre do unicórnio, que é mágico. Vc pode fazer um pedido, mas ele tem que ser para os outros ou para a natureza.

Só que, depois de divulgar algumas fotos, muita gente me perguntou se unicórnios existem mesmo, se são reais. Mas, infelizmente, uncórnios são tão reais quanto sereias, dragões ou centauros. São seres mitológicos.

No brasão de armas britânico, o unicórnio aparece junto com o leão, que é o animal nacional da Inglaterra.

Esse brasão surgiu após a União das Coroas, em 1603, quando o Rei da Escócia, James VI, filho da sofrida Mary Stuart (a do seriado Reign, do Netflix), sucedeu a Rainha Elizabeth I, que morreu sem filhos, e se tornou rei das duas nações unidas. Aliás, esse golpe do destino, pra mim, foi a melhor vingança que Mary poderia ter pelos anos presa na Inglaterra: seu filho virou rei da bagaça toda!!!

Apesar de James ser escocês, o centro do poder estava em Londres, e foi de lá que ele e todos os outros reinaram, desde então. E é lá que a União continua centralizada.

Existe uma popular canção infantil que canta o seguinte: : “The lion and the unicorn were fighting for the crown. The lion beat the unicorn all around the town.”

Esse “embate” apareceu até em Alice nos País das Maravilhas, com uma dancinha entre leão e unicórnio, disputando a Alice.

Vocês podem imaginar o quanto os escoceses “adoraaaaaam” essa canção, né?

Eles gostam de apontar que, no brasão, o unicórnio aparece com a coroa no pescoço, o que significaria que está preso a essa coroa, com ela como uma coleira do jugo inglês.

“Unchain the unicorn” é um dos mottos dos movimentos pela independência da Escócia, mas a verdade é que as correntes já existiam, no unicórnio, mesmo antes de os ingleses acharem que o leãzinho frufru deles bateu nele.

O brasão da Escócia, anterior à União, era de dois unicórnios, ambos acorrentados, porque o unicórnio era considerado o mais selvagem dos animais.

Selvagem ou não, ele fica muito bem como símbolo nacional. Se um dia você vier para Escócia, fique de olho em unicórnios, tenho certeza que você vai achar muitos, em estátuas, pinturas, brasões, etcs.

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  1. Monica Rabello

    Unicor iOS existiram há 29 mil anos. Só que não eram mágicos.

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